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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Desenvolvimento sustentado (3)














Comunicação de Raul Figueiredo nas Jornadas Autárquicas (continuação)

Alpiarça, terra de gente trabalhadora, com passado presente e futuro, continua, pela mão dos autarcas da CDU, a crescer e a merecer a confiança dos que nos procuram para instalar as suas empresas, de pequena ou média dimensão. 
Depois de uma primeira fase em que alguns conterrâneos nossos investiram tudo o que tinham e não tinham na nova Zona Industrial e no Recinto da Feira, surgem, nos anos mais recentes, empresas com estrutura mais sólida que apostam ou continuam a apostar no nosso Concelho. 
São disso exemplos a Renoldy, a fábrica do leite que a CDU sempre quis, que continua a operar no nosso Concelho e emprega 62 trabalhadores, a Texa, recentemente inaugurada, investiu 11 milhões de euros e emprega 19 trabalhadores. 
A Monliz que investiu 9 milhões numa segunda linha de produção e emprega 216 trabalhadores. 
A Triplanta que recentemente investiu 3.5 milhões emprega 60 trabalhadores. 
A Agrizone, um investimento de 600 mil euros, emprega 7 trabalhadores. 
A Louribatatas investiu 2.5 milhões nos últimos 2 anos e garante emprego sazonal a 90 pessoas.
Por aqui se vê, camaradas e amigos, que as atoardas repetidamente publicadas, de que a Autarquia CDU é inimiga dos empresários e das empresas, não passa disso mesmo, uma campanha medíocre, rasteira destinada a confundir e baralhar os mais distraídos, ou os que de má fé e de má memória já se esqueceram ou querem fazer-nos esquecer os 12 anos de investimento errático, como o Parque de Estacionamento subterrâneo, onde meio milhão de contos foi gasto numa obra de pouca utilidade, que do princípio ao fim foi uma grande trapalhada. 
Foi por esta e por outras, que a gestão ruinosa do PS à frente da Câmara de Alpiarça deixou uma dívida superior a 13 milhões de euros para a CDU pagar.
Esse não é o caminho da CDU, quando está à frente dos destinos das autarquias, por vontade própria e livre do povo que faz as suas escolhas em eleições livres e democráticas. Primeiro que tudo, assumiram-se e pagaram-se as dívidas, a começar pelos fornecedores locais. Um Plano de Saneamento Financeiro permitiu honrar esses compromissos e trazer de volta a credibilidade ao Município de Alpiarça. 
Tenhamos, no entanto, presente que essa herança terrível vai pesar em cima de todos nós por muitos anos. Esse período negro da história de Alpiarça vai comprometer, de forma decisiva, o nosso futuro.
Mas esse não é o único estrangulamento ou obstáculo ao desenvolvimento de Alpiarça. A situação actual e futura do País, em consequência das politicas neoliberais do Governo PSD/CDS, vai condicionar muito a vida dos municípios portugueses, a começar pelos mais pobres. 
Só no próximo ano o corte das verbas do Orçamento do Estado para os municípios vai situar-se acima dos 5%. É um autêntico garrote que nos querem impor e que atrasará, por muitos anos, o desenvolvimento de concelhos como o nosso.
O pacto que nos querem impingir tem por objectivo preservar e ampliar os lucros e privilégios dos grupos económicos, transferindo para o povo e os trabalhadores as consequências da crise. É um pacto que agrava a exploração e desfere rudes golpes em direitos fundamentais e na democracia. Manter este rumo é um crime contra o País e contra o povo português. Rejeitar o pacto de agressão é um imperativo nacional e um acto patriótico e de justiça.

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