Caros convidados, Caros amigos, Caros
Alpiarcenses. Obrigado pela vossa presença. Obrigado pelo vosso apoio.
Como independente de qualquer partido
político, estou muito honrado pelo facto da CDU e os partidos que a integram,
terem equacionado o meu nome para desempenhar um cargo de tão elevada relevância
municipal. Existiam outros nomes, igualmente preparados para assumirem este
desafio ou melhor ainda.
Obrigado pela confiança que depositaram
em mim.
A minha aceitação desta candidatura não
tem apenas a ver com a confiança que senti terem tido em mim, mas sobretudo porque essa confiança é
recíproca.
Eu
acredito no projecto autárquico da CDU,
acredito nas pessoas que integram esse projecto, acredito nas suas ideias,
acredito na sua prática.
Aqui, o importante tem de ser o
colectivo, porque todos os candidatos sabem que a importância não está neles
próprios, mas sim neste grupo, unido, que tem trabalho feito, tem história, tem
passado, tem presente e tem futuro.
Uma coligação partidária, solidária, que
sempre esteve do lado da população, sempre foi coerente na sua postura,
praticando uma política de esquerda, centrada nas pessoas, ouvindo-as e
compreendendo-as.
Gente séria que não procura o sucesso
pessoal, não procura protagonismo. A sua única ambição, mas uma grande ambição, é servir a sua terra e os seus habitantes.
Uma coligação que gosta e que quer o
melhor para Alpiarça.
Não porque Alpiarça seja a melhor terra
do mundo. Não porque Alpiarça seja a terra mais bonita do mundo. Apenas porque Alpiarça é a nossa terra.
Em termos pessoais, também considerei
que pela minha maneira de ser, pela idade que tenho, pelos conhecimentos que
adquiri, pelas experiências que desenvolvi, obtive o saber e o bom senso
necessários para poder desempenhar o cargo de Presidente da Assembleia
Municipal de modo a dignificar aquele órgão e a actividade política em geral.
Não duvido que irei cometer erros, por
vezes não tomarei as decisões mais acertadas, outras vezes poderei ser injusto,
mas quero manifestar a todos a minha vontade de que tudo farei para minimizar
os erros e procurar ser assertivo.
Para isso, sei que contarei com o apoio
de todos os eleitos da CDU, bem como da estrutura da coligação, dos partidos
que a apoiam, nomeadamente do Partido Comunista Português que, pela sua
experiência na gestão autárquica em muitos concelhos do nosso país, tem todas
as condições para nos servir de âncora.
Quero ter a capacidade de saber ouvir,
de humildemente saber aprender, e não pretender, que já sei tudo o que preciso
saber.
Também quero contar com o apoio dos
eleitos das outras bancadas, onde certamente também estarão alguns amigos meus.
E também quero dizer-lhes, que para além
das divergências de pensamento que possamos ter em muitos casos, estou certo que
comungaremos das mesmas ideias em muitos outros momentos.
Para
bem da nossa terra.
Se o povo de Alpiarça me escolher para
Presidente da Assembleia Municipal, procurarei a todos tratar com igualdade,
com civismo, com respeito, com justiça e com isenção. Como não poderia deixar de ser.
Não prescindindo, sempre que tenha de
manifestar as minhas ideias, de o fazer livremente.
E também não irei prescindir de usar a
autoridade democrática que me foi conferida, na condução dos trabalhos da
Assembleia Municipal, sempre que isso for necessário, com todo o rigor e
imparcialidade.
Sempre respeitoso com todos os eleitos autárquicos,
pertençam ou não à coligação por onde eu fui eleito.
Espero sinceramente, que no final desta
campanha eleitoral que agora se inicia e no final dos quatro anos de mandato
que se seguirão, eu possa dizer que ganhei novos amigos e que não perdi nenhum
dos antigos.
Se infelizmente isso não acontecer, acredito
que não vai ser por culpa minha.
Fui professor em Alpiarça durante mais
de 32 anos. Durante 29 anos fui Delegado Escolar de Alpiarça. Cargo de chefia
das quatros escolas do 1º ciclo existentes, Alpiarça, Casalinho, Frade de Cima
e Frade de Baixo, bem como dos Jardins de Infância de Alpiarça e de Frade de
Baixo.
Penso que foi o cargo de chefia em
Alpiarça, mais anos desempenhado pela mesma pessoa. Nestes longos anos,
trabalhei com largas centenas de professores, educadores e funcionários, das
mais variadas correntes ideológicas. Com a salutar excepção de um ou dois,
conto por amigos todos eles.
Nesta campanha eleitoral, ninguém me vai
ouvir palavras de desvalorização para com outras candidaturas, não ouvirão da
minha boca palavras negativas para com ninguém.
Quero continuar a ser uma pessoa
tolerante, dialogante, respeitador das diferenças. Merecedor de respeito também por isso.
Quero continuar a ser um contributo para
a solução e não um contributo para o problema.
Não quero fechar as portas que possam
dificultar colaborações futuras.
Prefiro optar por uma postura positiva,
e em vez de desvalorizar os outros, escolho valorizar os méritos do projecto
autárquico da CDU, valorizar as pessoas que o integram, valorizar a nossa
experiência, valorizar a nossa capacidade de trabalho, a seriedade com que
procuramos resolver os problemas, a partilha e a solidariedade presentes em
todos os momentos.
É
este o meu perfil como cidadão, como bem sabem as pessoas que comigo convivem.
E vou continuar a ser assim, igual a mim próprio, em todas as ocasiões.
Não posso negar, que por vezes sinto-me
revoltado com certo tipo de críticas, nomeadamente as dirigidas ao actual e
futuro Presidente da Câmara, Mário Fernando Pereira, que tem sido vítima de
ataques cobardes, porque anónimos, com imensas injustiças e mentiras.
Eu
apoio totalmente a obra feita, porque entendo o esforço, o contexto e as
dificuldades.
Nomeadamente, apoio o saneamento
financeiro da Autarquia. Porque uma coisa é devermos dinheiro aos bancos e ir
cumprindo com regularidade os compromissos assumidos, outra coisa é a autarquia
dever dinheiro a fornecedores, não cumprir com os prazos de pagamento, e assim
pôr em risco a subsistência de algumas empresas, muitos trabalhadores e muitas
famílias.
Felizmente esta última situação deixou
de poder acontecer graças ao executivo da CDU. A Câmara Municipal resolveu o
problema, e até conseguiu reduzir o
passivo, apesar da asfixia financeira que existiu, que se mantém, e que
exige um grande rigor nas contas.
A nossa Câmara Municipal foi pioneira em
assumir esta solução, mas hoje, muitos outros municípios, de todos os
quadrantes políticos, não digo que estão a copiar a nossa solução, mas digo que
estão a procurar resolver os seus problemas da mesma maneira que nós resolvemos,
mas tardiamente, já que agora é mais difícil, pois, como se sabe a
disponibilidade de créditos bancários está mais apertada.
Ainda assim as principais obras não
pararam, destaco, nomeadamente, as obras na Casa dos Patudos, cuja 1ª fase está
concluída e a 2ª fase em plena execução.
As obras do Centro Escolar, o Parque em
frente à Câmara e algumas outras de menor relevância.
Os serviços de apoio à população também
se mantiveram, com igual qualidade, e outros se criaram, como a loja social, um
espaço solidário, para apoio aos mais necessitados.
Como independente, já por diversas vezes
colaborei com a CDU e o Partido Comunista Português. Nomeadamente, em três
eleições autárquicas como candidato e eleito, e em eleições presidenciais, como
mandatário de Salgado Zenha e de Francisco Lopes. Bem como mandatário da
própria CDU, nas eleições legislativas de 2011.
Em nenhum momento me senti pressionado
ou condicionado, na minha liberdade de pensar, falar, decidir ou conviver.
Comigo sempre assim teria de ser. Mas sei que com a CDU sempre assim foi e
sempre assim será.
Também por essa razão é esta a minha
coligação. Também por isso aqui estou convosco.
Com
grande convicção e grande sentido de responsabilidade, digo-vos.
O
concelho de Alpiarça precisa que a sua população continue a acreditar e a dar
força ao projecto político e autárquico da CDU. MUITO OBRIGADO.
VIVA
O PODER LOCAL DEMOCRÁTICO
VIVA A
CDU
VIVA ALPIARÇA
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